Preste muita atenção neste post, pois você verá este blogueiro se contradizer.
Quando iniciei o blog escrevi um post com a descrição do que seria um samba roots. Então, lá comentei sobre os tópicos que me ajudam a classificar um samba em raiz ou não ou, pelo menos, se merece minha indicação ou não.
Um desses tópicos é a boa letra. Nada de rimar amor com dor, como eu falo. Aliás outro fator tão importante quanto é: o tamanho das letras é proporcional à qualidade. Se for muito grande (como ESPELHO), deve te prender na história da música e, se for muito pequena (como TIVE SIM), deve ter uma mensagem interessante para passar.
E ai, exatamente, que está a questão.
Se você gosta de boas letras sabe que: você, você, você, você, você, você, você quer, NÃO DÁ!
Mas, ao procurar músicas para o programa meu samba é roots, me deparei com um samba do Neguinho da Beija-Flor que trata justamente disso: uma letra monoverbética (inventei uma palavra) que até passa uma mensagem, mas que pra virar um funk falta só uma batida mais forte.
Decidi colocá-la de samba roots da semana. E me deparei com um dilema: a música não tem uma grande letra, está longe de um clássico como Tive Sim, pra que deixá-la no blog?
Acho que o motivo que me fez ficar em dúvida é o mesmo que faz postá-la no blog.
Vou pedir segundas e terceiras opiniões, escute e veja se aprova:
A chama não se apagou
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