Me desculpe, Jobim


O nosso samba é tão rico a ponto de ter ramificações que ganham espaço, ganham o Brasil e ganham o mundo.
Na década de 50, por exemplo, surgia a bossa nova, um ritmo embalado pela levado do samba, mas com uma influência americana, que ganhava força na época, Alcione afirma que o samba é primo do jazz. O que deu um certo glamour ao novo estilo de grandes nomes como João, Vinícius, Tom e Luiz.
Entretanto, com toda a sinceridade, embora eu goste desse ar sofisticado da Bossa, prefiro falar de amor ou das coisas boas da vida, ao som cotidiano de um samba. Criado ao som de um cavaco, ninado no meu quintal, que sofre um pouco mais de preconceito, é verdade, mas não menos inteligente e influente que um piano de cauda.
Aliás, Jobim que me desculpe, mas o samba está na veia.


A chama não se apagou

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