Uma dose diária de rock


(relatos abaixo baseados em acontecimentos rotineiros)


O que seria dos sambistas sem o transporte coletivo?
E mais: o que do mundo sem música?

Caos.
Stress geral.
Vazio.
Uma paz.

Paz? Sim, não digo o mundo todo, mas pelo menos os transportes coletivos seriam muito mais harmoniosos, sem funk no celular, ou sem um rock que, embora no fone de ouvido, faz com que todos ao redor escutem.
Não critico a qualidade da música, mas somente o volume.
Nunca obriguei ninguém a escutar Candeia no trem (mas até que não seria má ideia colocar um pouco de poesia nas manhãs de todos).
Hoje já tive minha dose diária de rock e estou mais feliz ainda que aquela antiga previsão não se concretizou (aquela que o samba iria acabar e que o negócio é rock, lembra?).
Aliás, Paulinho já escutava esse papo furado que o samba acabou, mas só se foi quando o dia clareou
Ainda bem que a chama não se apagou, pois já estava até com medo de pensar a Vai-Vai na avenida, dançando rock enredo.
Pelo menos aqui no meu samba é roots, rock só se for samba.


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