A pérola negra passou por aqui



Jóias raras. Diamante, zafira, esmeralda, turmalina ou mesmo rubi.
Não é todo domingo que fazemos um pagode com os bambas 'anônimos' da antiga.
Nesse último domingo, em um aniversário de criança, tivemos a oportunidade de fazer tocar ao lado de Vitório, um sambista de longa data, da zona Sul Paulista, que está em atividade até hoje.
Estamos numa chácara em alguma esquina do mundo quando ele perguntou se tocamos um samba. Respondi que tinha alguns instrumentos no carro, mas que o banjo estava em casa.
Pronto, adivinha se ele não fez nós irmos buscar o banjo para armar o pagode?
Mas valeu a pena, até o som do pandeiro dele é diferente e como cantaram Reinaldo e Luizinho SP:  o partido ele sempre domina e ensina que os versos vem do coração. 
Isso é o que eu mais gosto no samba: encontros inesperados e valiosos. Com aquele bamba da antiga, cantamos e tocamos por horas relembrando grandes sambas como este abaixo:



A chama não se apagou

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