Tinha veneno no seu prato.
Toca música pras mulheres ouvirem.
Qualquer uma das frases acima me proporcionam a mesma sensação. Para acabar com um pagode é só chegar um galanteador de plantão e pedir para tocar as músicas da moda para impressionar o público feminino presente. Porém, no último sábado, foi diferente:
Traz os couros, o banjo tá no jeito, vai rolar o tradicional Pajuca (pagode com fejuca) aqui em casa.
Cheguei na roda, onde sempre rolam sambas de primeira e fui surpreendido com a frase: puxa para o lado comercial. Não entendi muito bem, mas achei o tom e deixei eles cantarem. Segui a lei do mínimo esforço para ver onde isso iria parar.
O problema é que pediram as músicas que achavam que as meninas gostavam, antes de perguntar o que elas queriam ouvir.
De repente uma delas me chama e diz: canta um partido ou um bom samba dolente, sem mela-mela.
Pronto. Já que pediram, vou cantar o que as meninas pediram. Bem que poderia ser sempre assim.
A chama não se apagou
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