Ainda existe a malandragem?

O malandro que passava as noites na boemia, sem um vintém no bolso, bebendo e inventando desculpas para a mulher não o por para fora de casa, ainda existe? Ou é uma exclusividade do início do século passado?

Se quando você quando pensa malandro, logo imagina Moreira, Bezerra e Dicró, saiba que Moreira não bebia e Bezerra era muito mais politicamente correto do que parecia.

O famoso samba de Wilson Batista: "o bonde São Januário leva mais um operário, sou eu quem vou trabalhar" é uma versão adaptada, após o presidente questioná-lo sobre a letra "o bonde São Januário leva mais um operário eu quem não vou trabalhar".
Será que João Nogueira, se vivo, ainda cantaria que trabalho é besteira e o negócio é sambar?

Chico Buarque também se decepcionou quando chegou à Lapa atrás da malandragem e viu que já não se faziam malandros como outrora.




A chama não se apagou

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