Será que o samba é bom mesmo?
Decidi dar uma volta por aí. Passear por outros ritmos e embalos.
Então fui passear no Norte. Tive sorte, mas não gostei muito da Máquina de Açaí, troquei de fruto para um fruto sensual, mas entre Bundas e Beijos Molhados, parei num Mega Pai D´égua e um tal de Chimbinha falou que era melhor eu curtir um Calypso. Achei Esquisitos esse pessoal do Techno Melody e fui mais pra direita, pras terras de Gonzagão, já que no Ceará não tem disso, não.
Fui recebido por uns Cavaleiros do Forró que chegaram nuns Aviões do Forró, o povo era até que educado. Mas tinha um pessoal que eu fiquei com um pé atrás, tinha uma Garota Safada, de Saia Rodada e cheia de Desejo de Menina, que eu logo pensei: isso não vai prestar! Vou descer um pouco mais pra ver o que eu encontro.
Parei em um lugar onde ninguém andava só: era um tal de Edson com Hudson, Vitor com Léo, Matogrosso e Mathias, Jorge com Mateus, Gian com Giovani... e por ai vai. O mais engraçado é que era somente homem com homem, com exceção de um tal de Rodolfo que está bem acompanhado.
Continuei meu giro, e vi lugares onde cada um era de um morro: Borel, Marapé, Rocinha..., Garotos que falavam Tchê, passei também por uns Titãs, que discutiam uns códigos estranhos: NX Zero e Hevo 84 em frente a Sepultura. Me mandei dali, passei por uns Detentos do Rap que me falaram um pouco da Consciência Humana, achei aqueles caras bem Racionais, mas o papo acabou embaixo de uma Casuarina.
Foi à sombra dessa árvore, que um dia foi Semente, que um Quinteto em Branco e Preto me avisou que o Galo Cantô e que os Originais do Samba já estavam me esperando na casa da Ciata.
Pronto, me achei! Na roda de samba, agradeci de coração por depois de rodar o Brasil encontrar um ritmo que arrepia porque vem da alma e não do coração, que patrimônio da humanidade e que hoje mora no meu coração.
Obrigado, do Fundo do Nosso Quintal.
A chama não se apagou
@meusambaeroots
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