Cadê o negão?

Quem começou a tocar cordas nos anos 90 certamente se recorda do negão da Revista Ginga Brasil, que vivia assobiando e carregando seu cavaco, seu banjo e o violão.

Outro dia, por curiosidade, fui a uma banca perguntar sobre uma revista de cavaco e o atendente teve certa dificuldade para achar e, mais ainda, para entender porque alguém compraria uma revista de cifras em plena era da internet, em que se pode, com dois cliques, acessar a música de qual época for.

A verdade é que junto com todas as facilidades e benefícios trouxe a nostalgia para os cavaquinistas e violonistas que corriam para as bancas de jornais para ler as reportagens, aprender as músicas novas, que na época eram lançadas somente nas rádios e colecionavam as edições mensais da revistinha mais popular da época.

Hoje, a maioria dos musicistas e músicos se adaptaram a era do www e os mais tradicionais preferem tirar de ouvido.

Seja como for, a raiz do samba continua tendo muitas histórias pra contar.

Para musicalizar esse assunto, o novo samba de Leandro Sapucahy, que se a revista estivesse nas bancas, com certeza teria essa cifra: Ê coração.

A chama não se apagou

@camposdennis

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